Melhores poemas sobre jogo de xadrez

Embora seja um famoso jogo de tabuleiro de caráter recreativo ou competitivo, o xadrez ganhou tamanha notoriedade nas últimas décadas que, atualmente, é considerado um esporte, reunindo milhões de adeptos em todo o mundo. A partida de xadrez é direcionada a dois jogadores, conhecidos como enxadristas, e cada enxadrista deve controlar 16 peças com diferentes formatos em um tabuleiro de casas escuras e claras.

O jogo demanda um alto nível estratégico, e o objetivo final é dar xeque-mate. Há quem afirme, inclusive, que o xadrez é um dos melhores contribuintes para o processo de civilização, uma vez que fortalece o raciocínio, a paciência e auxilia no desenvolvimento da imaginação.

O xadrez apresenta diferentes mitos históricos e, embora relatos afirmem que o jogo foi originado no Antigo Egito e na China Dinástica, pesquisas recentes têm apontado que ele surgiu de fato na Índia, no século VI. Ao longo do tempo e considerando a sua importância na sociedade, o xadrez foi homenageado por diferentes poetas e, ainda hoje, permanece sendo citado como referência em obras diversas.

Um dos poemas mais renomados foi criado pelo britânico William Jones em 1763, denominado Caíssa e publicado pelo poeta enquanto estudava na Universidade de Oxford. O poema é uma lenda contemporânea e relata a história de uma ninfa habitante dos bosques da região da Trácia, considerada a musa grega do xadrez. A partir desse poema, o jogo passou a ser também conhecido no âmbito da poesia como a Arte de Caíssa.

A obra Carmina Burana é outro poema bastante conhecido sobre o xadrez e que concedeu relativa fama ao jogo. O Carmina Burana representa, na verdade, um conjunto de poemas e canções que evidenciam a história do xadrez e, inclusive, inicia com os nomes das peças. A partir de sua publicação no século XIII, o xadrez passou a ser praticado por posições renomadas da sociedade europeia e tornou-se parte da rotina da nobreza. Além disso, realçando sua versatilidade, o jogo também passou a ser difundido na cultura popular, e tornou-se presente nos círculos de estudantes e mercadores.

Considerando os tempos modernos, é possível notar diversos poetas e poetisas que se inspiram no xadrez e publicam suas obras baseadas na prática. Dentre estes, destaca-se a autora Maria Pimental Montenegro, que em seu poema "Poesias Escolhidas", refere-se ao xadrez como o jogo da vida. Diante desse contexto, o poeta Reinaldo Ferreira em sua obra "Na vida somos iguais" também relaciona a vida ao xadrez. Um dos nomes muito citados em dedicatórias do xadrez é o jogador Magnus Carlsen, por sua genialidade e originalidade.

Por fim, destacam-se ainda os autores Pedro Alvim e Fernando Grande. Alvim é escritor e autor do livro de poemas "Os Jogadores de Xadrez", no qual faz referência ao jogo de tabuleiro relacionando-o à alegria e ao silêncio. Por sua vez, Fernando Grande é reconhecido por seu papel como artista plástico e publicou poemas referentes às peças de xadrez, pelos quais o autor faz uma analogia com a forma de pensar, com a paciência e a importância da estratégia.      

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